Brasões da Marinha do Brasil

Esta página é dedicada à divulgação dos brasões (heráldicas*) das Organizações Militares (OM) da Marinha brasileira, a Marinha do Brasil.

* Heráldica refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos, que foi desenvolvida na Europa a partir do século XII. - saiba mais aqui

Os brasões seguem catalogados aleatoriamente. 

Boa leitura!!!


BRASÕES DA MARINHA DO BRASIL



Coroa Naval

A Coroa Naval tem a seguinte descrição:
Um diadema de ouro, ornamentado de pedrarias, com quatro popas de Galeão e quatro velas redondas, brancas, sendo visíveis apenas uma popa, duas velas e duas meias popas.
A Coroa Naval é usada para identificar todos os distintivos da Marinha


O Distintivo da MB tem a seguinte descrição:

Uma âncora de ouro sobre campo circular azul, limitado por um cabo, em ouro, e encimado pela Coroa Naval. Na parte superior do campo, em letras de ouro, as palavras MARINHA DO BRASIL, dispostas em semicírculo na orla.
O distintivo da MB é usado em embarcações miúdas, publicações e papéis de expediente interno; louças e vidros de mesa; e em outros objetos de uso interno na Marinha.




CIAGA - CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE GRAÇA ARANHA 

DESCRIÇÃO

Em um escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por uma elipse feita de um cabo de ouro terminado em nó direito, em campo azul um navio antigo, de três mastros, vestido e aparelhado de ouro, vogante num contrachefe feixado-ondado de prata e azul de cinco peças; chefe ondado, de vermelho com três setas de ouro com as pontas voltadas para cima, duas passadas em aspa e uma disposta em pala e partido de verde com uma esfera armilar de ouro. Pendente do distintivo, a insígnia da Ordem do Mérito Naval.
 

EXPLICAÇÃO

A nau vogante simboliza o ensino da navegação, finalidade da Escola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro. As setas evocam o padroeiro da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, sede do estabelecimento, e a esfera armilar o comércio marítimo. O presente distintivo, outrora pertencente à Escola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro é adotado pelo Centro de Instrução Almirante Graça Aranha a fim de que fique sempre lembrado o tradicional estabelecimento de ensino do qual teve origem. A insígnia pendente do distintivo foi a este anexada em decorrência do Decreto do Presidente da Republica Federativa do Brasil, de 29 de novembro de 1973.

Nota do autor: Servi a minha pátria nessa OM, o CIAGA. - Turma I/89 - Marinha! Brasil! 



CAPITANIA DOS PORTOS DE SÃO PAULO

DESCRIÇÃO
Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por elipse feita de cabo de ouro e terminado em nó direito, em campo de azul, âncora filetada de preto, sobre caduceu de Mercúrio, ambos de ouro e passados em aspa; em chefe, arcabuz de ouro, com a boca voltada para a sinistra e para cima, e espada do século XVI filetada de preto, de cabo de ouro e lâmina de prata, voltada para a destra e ponta para cima, ambos passados em aspa.

EXPLICAÇÃO
No campo de azul, o caduceu de Mercúrio, filho de Júpter e Deus do Comércio, simboliza as relações comerciais mantidas entre os povos desde a mais remota antiguidade; a âncora, sobrepondo-se à insígnia daquela divindade mitológica, alude à vigilância e proteção da Marinha ao tráfego marítimo comercial, expressão do desenvolvimento e expansão daquelas atividades; no chefe, o arcabuz e a espada do século XVI, memorando os heróicos bandeirantes, aludem ao operoso Estado, de cujas terras, partiram para desbravar os sertões brasileiros abrindo caminho à ocupação e conquista de todo o território nacional. A insígnia pendente do distintivo foi a este anexada em decorrência do Decreto do Presidente da República Federativa do Brasil de 9 de junho de 2017.

Nota do autor: Servi a minha pátria nessa OM, logo após a formação no CIAGA. Trabalhei na Seção de Logística e tirava serviços na Polícia Naval (Ponta da Praia - Santos/SP. Guarnecia a estação de rádio PWS88, para monitorar entradas e saídas de navios mercantes no Porto de Santos e também tripulava as lanchas BALEIA, TUBARÃO e CAÇÃO. Marinha! Brasil!  




COMISSÃO NAVAL BRASILEIRA NA EUROPA

Descrição


Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por elipse feita de cabo de ouro terminado em nó direito, em campo azul, âncora de ouro sobre elmo alado, de prata, ambos em pala; no chefe fendido de prata e vermelho, uma figura de mulher envolta em saia púrpura e despida da cintura para cima, sentada sobre touro branco, deitado.


Explicação


No campo azul, esmalte clássico da Marinha, o elmo alado de Mercúrio, filho de Júpiter e Deus do Comércio, simboliza as relações comerciais mantidas pela Comissão Naval Brasileira na Europa, em nome da MB, representada também pela âncora de ouro, a qual são destinados os equipamentos, sobressalentes e publicações adquiridos no exterior; o conjunto do chefe representa a figura mitológica de Europa, filha de Fênix e Agenor, rei da Fenícia, raptada por Zeus, metamorfoseado de touro, enquanto a prata e o vermelho partido completam, com o azul do campo, as cores da bandeira da Grã-Bretanha, aludindo ao local da sede da Comissão.



ESCOLVA NAVAL

DESCRIÇÃO

Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por uma elipse feita de um cabo de ouro terminado em nó direito, campo faixado-ondado de azul e prata, de oito peças, com uma esfera armilar de ouro, brocante, acompanhada de três âncoras em vermelho, também brocantes, sobre o todo e dispostas em pala, duas em chefe e alinhadas em faixa e uma em ponta. Pendente do escudo, a insígnia da Grã-Cruz da Ordem do Mérito Naval sustida pela respectiva Banda.

EXPLICAÇÃO

O campo faixado-ondado de azul e prata lembra o imenso mar territorial brasileiro, cuja integridade cabe à Marinha velar; a esfera armilar, instrumento de Astronomia por excelência, aludindo ao estudo da Navegação Astronômica, uma das específicas matérias ministradas na Escola Naval aos seus Aspirantes, à mesma se reporta. Lembram as três âncoras em vermelho a briosa e aguerrida Marinha, nas três fases da História Pátria, o Brasil-Reino, o Brasil-Império e o Brasil-República, durante as quais foi garantia de nossa soberania. A venera pendente do escudo representa o mais alto grau da Ordem do Mérito Naval, com que a operosa Escola foi galardoada por Decreto de 20 de novembro de 1963.




Descrição

Num escudo boleado encimado pela coroa naval, apoiado sobre um remo e um croque de ouro, postos em aspa, e inscrito numa elipse formada por um cabo de prata com flutuadores de ouro: em campo verde com uma âncora de ouro posta em pala, e brocante sobre ela, um livro aberto, encadernado de púrpura e ouro, com o número MDCCCLVII – de preto; chefe ondado de ouro com uma roda de Santa Catarina de vermelho.

Explicação

A âncora e o livro aberto com o número em algarismos romanos, aludem ao preparo técnico e ao ensino que, há um século é ministrado pela Escola de Aprendizes-Marinheiros. A roda de navalhas, lembra o instrumento do martírio de Santa Catarina, que deu nome ao Estado. A insígnia pendente do distintivo foi a este anexada em decorrência do Decreto do Presidente da República Federativa do Brasil de 14 de outubro de 1957. 



DESCRIÇÃO


O Brasão da Escola configura as mais autênticas tradições navais e de Pernambuco. A Coroa Naval, o croque e o remo, postos em aspas, sobre o cabo de prata com flutuadores de ouro, distinguem as Escolas de Aprendizes-Marinheiros. No escudo boleado, encimado pela Coroa Naval, o campo superior azul representa o eterno céu azul do verão nordestino. O castelo representa os fortes portugueses, construídos para defender a antiga Capitania de Pernambuco e a inscrição 1857 indica o ano de criação da Escola. O Rio Beberibe, às margens do qual se acha a Escola, é representado pela faixa ondeada e o campo inferior vermelho representa o solo ungido com o sangue dos heróicos defensores da nacionalidade. O leão, também existente no escudo de Duarte Coelho, representa o bravo Leão do Norte, símbolo do povo pernambucano. Os dois coqueiros representam os municípios de Olinda e Recife, nos limites dos quais está situada a Escola.





DESCRIÇÃO

Num escudo boleado, encimado pela coroa naval, apoiado sobre um remo e um croque de ouro, passados em aspa, e inscrito numa elipse formada por um cabo de prata com doze flutuadores de ouro: em campo de azul, com a fachada de um convento de prata, guarnecidas de cantarias de ouro, sobre um penhasco deste último metal, assente num contrachefe faixado-ondado de azul e de prata, de quatro peças; ladeada, em chefe, de uma âncora à direita e um leme à esquerda, tudo de ouro. Pendente do distintivo, a insígnia da Ordem do Mérito Naval.


EXPLICAÇÃO

A fachada representa o convento, monumento histórico nacional e alude ao milagre de Nossa Senhora da Penha em defesa da nossa integridade territorial, quando do ataque dos holandeses.
A âncora simboliza a Marinha e o leme o preparo técnico dos futuros marinheiros. A insígnia pendente do distintivo foi a este anexada em decorrência do decreto do Presidente da República Federativa do Brasil, de 18 de novembro de 1975.



DESCRIÇÃO

Num escudo boleado, encimado pela coroa naval, apoiado sobre um remo e um croque de ouro, passados em aspa, e inscrito numa elipse formada por um cabo de prata com doze flutuadores de ouro: em campo de verde com uma jangada aparelhada de ouro, e vestida de prata carregada com uma âncora de vermelho sobre a vela vogante sobre um contrachefe faixado-ondado de prata e azul. Pendente do distintivo, a insígnia da Ordem do Mérito Naval.

EXPLICAÇÃO

A jangada simboliza o arrojo e a coragem do cearense ao afrontar os mares bravios do Nordeste e a âncora representa a Marinha. A insígnia pendente do distintivo foi a este anexada em decorrência do decreto do Presidente da República Federativa do Brasil de 29 de novembro de 1973.










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